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quinta-feira, 5 de maio de 2011

O Matrimônio


É o último na série dos sacramentos. O casamento que era antes de Jesus Cristo mero contrato é um verdadeiro sacramento da nova lei. Não sabemos exatamente o tempo nem o lugar em que Jesus Cristo instituiu este sacramento; pensam os teólogos que foi nas bodas de Caná. Outros pensam que foi na ocasião em que o Salvador restaurou a unidade e a indissolubilidade primitivas. Interrogado a respeito do divórcio, Cristo responde que não era lícito por nenhum motivo, que nem o direito de separar-se tem o homem e a mulher, exceto o caso de adultério (Mt 19, 3-5).
Outros, ainda, pensam que foi instituído depois da ressurreição, e promulgado por S. Paulo, na epístola aos efésios (5, 25-33).
Pouco importa o tempo e o lugar, o certo é que o matrimônio foi por Nosso Senhor elevado à dignidade de sacramento, como resulta positiva e irrefutavelmente da Sagrada Escritura: "Não separe o homem o que Deus ajuntou" (Mt 19, 6). Ou seja, Deus uniu os noivos!
Este mistério, ou sacramento, é grande em relação a Cristo e à Igreja, diz S. Paulo (Ef 5, 32). Isso é grande, em relação a Cristo, porque é instituição divina; grande em relação à Igreja, que deve mantê-lo na sua unidade e indissolubilidade.
O rito externo foi indicado por S. Paulo: é a mútua tradição e aceitação do direito sobre os corpos, em ordem aos fins do casamento, formando uma união santa, como é "santa a união do Cristo com a sua Igreja" (Ef 5, 25).
É mais uma bomba que pegam os nossos amigos protestantes. Eles que, rejeitando o sacramento, para contentar-se unicamente com o contrato civil, preferem a obra humana à instituição divina: "Não separe o homem o que Deus ajuntou" (Mt 19, 6).

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