O STF, Supremo Tribunal Federal, iniciou ontem a votação de uma lei que discriminaliza o aborto quando comprovada anencefalia no feto. A votação foi interrompida quando a defesa da vida perdia por cinco votos contra um. O voto em favor da vida (contra a discriminalização) é do ministro Ricardo Lewandowski, a quem aplaudimos pela decisão e coragem de se pronunciar.
A Igreja Católica, defensora da vida em toda e qualquer situação, convocou todos os católicos para vigílias de oração. A Arquidiocese de Vitória reuniu-se na catedral, no início da noite deontem , e rezou pela vida e pelo direito em defendê-la.
Segundo o Arcebispo de Vitória, Dom Luiz Mancilha Vilela, "a vida é inegociável. É dom de Deus e, ninguém pode dar licença para tirá-la". Para Dom Luiz, os ministros querem "se fazer de Deus" e com essa lei, "dão uma grande contribuição para aumentar a cultura de morte que se alastra pelo País".
No município de Serra, uma jovem de 18 anos, grávida e com diagnóstico de que seu filho é anencéfalo afirmou, entre outros testemunhos, em entrevista, na Rádio América: "Quero ter meu filho. Eu optei pela saudade e não pela morte". Esta afirmação fortalece o esclarecimento que Dom Luiz faz sobre a missão da mulher "a mulher é depositária da vida e não a dona dela", e finalizou "criar lei para tirar a vida de alguém é decidir o que não nos cabe do ponto de vista da fé".
A votação continua hoje no STF e os católicos continuarão rezando pela defesa da vida em todas as situações.
Fonte: http://www.aves.org.br
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