Basicamente, a disciplina que se trata aqui, outra coisa não é senão a crucificação que elimina um tipo de experiência superficial e egoísta, abrindo-nos à liberdade de uma vida que não é dominada por egoísmo, vaidade, obstinação, paixão, agressividade, inveja e avareza. Enfim, disciplina significa uma espécie de solidão, não no sentido de um retraimento egoísta, e sim no de um vazio que não mais acalenta a sensação de conforto oferecida pelos diversos ‘ídolos’ sociais e que não é uma escrava que depende da aprovação de outros. Numa solidão assim, aprende-se a não procurar o amor, mas a dá-lo. A maior necessidade que se tem não é mais a de ser amado, compreendido, aceito, perdoado, e sim a de compreender, amar, perdoar e aceitar os outros como eles são, para ajudá-los a se transcenderem no amor. Trata-se de uma solidão acompanhada, vivida na presença de Deus. Estar a sós com Deus é ter o coração preenchido pelo verdadeiro amor. Só assim será possível levar às pessoas ao conhecimento da graça de Deus.
Fonte: http://www.bethania.com.br
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