Secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa
Em todo o mundo, a Igreja Católica celebra o Dia de Finados em 2 de novembro. Nessa data, missas são celebradas em cemitérios e nas paróquias, especialmente na intenção dos falecidos. Em Roma, como de costume, na quinta-feira, 4, o Papa Bento XVI celebra uma Missa por todos os cardeais e bispos falecidos durante o ano.
"Participar desta celebração é um ato de gratidão, caridade e uma consequência da fé. Este é um dia em que nós nos lembramos daqueles que estão na presença de Deus. Para nós, que temos fé, a morte não tem a palavra final. A palavra final pertence à vida, porque o Senhor ressuscitou", diz o secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa.
Aos que visitam o cemitério e rezam pelos mortos, a Igreja concede indulgência plenária. "Uma vez que os fiéis defuntos, em vias de purificação, também são membros da mesma comunhão dos santos, nós podemos ajudá-los, entre outros modos, obtendo para eles indulgências, de modo que sejam libertos das penas temporais devidas por seus pecados", recorda o Catecismo da Igreja Católica (CIC).
"Da mesma maneira que os familiares costumam, em datas especiais, lembrar e orar pelos seus mortos, a Igreja, que acredita na comunhão dos santos, não se esgota na realidade daqueles que caminham neste mundo, mas se estende àqueles que estão na casa do Pai. O corpo de Cristo é a Igreja, não somente constituída da Igreja militante, que são os que caminham, mas também da Igreja Triunfante, que insere os que estão no céu, e da Igreja padecente, que se constitui dos que ainda aguardam a manifestação gloriosa do Senhor", explica Dom Dimas.
No Dia de Finados, a liturgia indica o uso de paramentos de cor preta ou roxa e pede sobriedade na ornamentação e nos cantos.
Saiba mais
O costume de orar pelos mortos é uma realidade desde os primeiros tempos do cristianismo e foi conservado pelas comunidades cristãs. A criação da data deve-se a santo Odilon, que supôs que, do mesmo modo que havia um dia para a celebração de todos os santos, devia também haver um dia dedicado à celebração de todos os fiéis falecidos.
Tudo indica que a escolha do 02 de novembro, dia seguinte à comemoração de Todos os Santos, foi feita levando-se em conta que os mortos que não estavam colocados na lista dos santos canonizados tinham também a necessidade de orações. A Igreja oficializou a celebração em 1311 e, em 1915, Bento XV estendeu a solenidade a toda a Igreja.
"Participar desta celebração é um ato de gratidão, caridade e uma consequência da fé. Este é um dia em que nós nos lembramos daqueles que estão na presença de Deus. Para nós, que temos fé, a morte não tem a palavra final. A palavra final pertence à vida, porque o Senhor ressuscitou", diz o secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa.
Aos que visitam o cemitério e rezam pelos mortos, a Igreja concede indulgência plenária. "Uma vez que os fiéis defuntos, em vias de purificação, também são membros da mesma comunhão dos santos, nós podemos ajudá-los, entre outros modos, obtendo para eles indulgências, de modo que sejam libertos das penas temporais devidas por seus pecados", recorda o Catecismo da Igreja Católica (CIC).
"Da mesma maneira que os familiares costumam, em datas especiais, lembrar e orar pelos seus mortos, a Igreja, que acredita na comunhão dos santos, não se esgota na realidade daqueles que caminham neste mundo, mas se estende àqueles que estão na casa do Pai. O corpo de Cristo é a Igreja, não somente constituída da Igreja militante, que são os que caminham, mas também da Igreja Triunfante, que insere os que estão no céu, e da Igreja padecente, que se constitui dos que ainda aguardam a manifestação gloriosa do Senhor", explica Dom Dimas.
No Dia de Finados, a liturgia indica o uso de paramentos de cor preta ou roxa e pede sobriedade na ornamentação e nos cantos.
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O costume de orar pelos mortos é uma realidade desde os primeiros tempos do cristianismo e foi conservado pelas comunidades cristãs. A criação da data deve-se a santo Odilon, que supôs que, do mesmo modo que havia um dia para a celebração de todos os santos, devia também haver um dia dedicado à celebração de todos os fiéis falecidos.
Tudo indica que a escolha do 02 de novembro, dia seguinte à comemoração de Todos os Santos, foi feita levando-se em conta que os mortos que não estavam colocados na lista dos santos canonizados tinham também a necessidade de orações. A Igreja oficializou a celebração em 1311 e, em 1915, Bento XV estendeu a solenidade a toda a Igreja.
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