Comunidade São Tiago - Paróquia Santa Maria Goretti - Arquidiocese de Vitória do Espírito Santo.
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quinta-feira, 30 de junho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
São Pedro e São Paulo Apóstolos
29 de Junho
Hoje a Igreja do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo apóstolos. Estes santos são considerados "os cabeças dos apóstolos" por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro. Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo.
Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.
Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada "aos pés de Gamaliel", um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.
Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério. Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação.
Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o "Apóstolo dos gentios".
São Pedro e São Paulo, rogai por nós!
Bento XVI fala sobre o dia de sua Ordenação Sacerdotal
A minha vida: autobiografia de Joseph Ratzinger
Pude dedicar-me totalmente, pelo menos nos últimos dois meses, à preparação para o grande passo: a ordenação sacerdotal, que recebemos na Sé Catedral de Freising das mãos do Cardeal Faulhaber, na festa de São Pedro e São Paulo, no ano de 1951. Éramos mais de quarenta candidatos; quando fomos chamados respondemos Adsum,'Eis-me aqui'. Era um esplêndido dia de Verão, que se tornou inesquecível como o momento mais importante da minha vida. Não devemos ser supersticiosos, mas no instante em que o velho arcebispo impôs as suas mãos sobre mim, um pássaro – talvez uma calhandra – levantou voo por cima do altar-mor e entoou um breve canto muito alegre; para mim, foi como se uma voz do Alto me dissesse: está tudo bem, escolheste a estrada certa.
Seguiram-se depois quatro semanas de Verão, que foram uma grande festa. No dia da Missa Nova, a nossa igreja paroquial de São Osvaldo estava iluminada em todo o seu esplendor, e a alegria que a enchia, quase materialmente, envolveu todos naquela ação sagrada, na forma intensa de uma participação ativa, que não necessitava de um ordenamento exterior especial. Éramos convidados a levar todas as casas a bênção da Missa Nova e fomos acolhidos em todo o lado, inclusive por pessoas de todo desconhecidas, com uma cordialidade que até aquele momento nem sequer teria imaginado.
Desse modo, experimentei muito diretamente as expectativas e a esperança que os homens depositam num sacerdote, aquilo que esperam da sua bênção, que resulta da força do sacramento. Não se tratava da minha pessoa ou da pessoa do meu irmão; que significado podiam ter dois jovens, como nós, para tantas pessoas que encontrávamos? Eles viam em nós pessoas a quem Jesus Cristo tinha confiado a missão de levar a Sua presença aos homens. E precisamente por não sermos nós os protagonistas é que nasciam tão rapidamente relações amigáveis.
Seguiram-se depois quatro semanas de Verão, que foram uma grande festa. No dia da Missa Nova, a nossa igreja paroquial de São Osvaldo estava iluminada em todo o seu esplendor, e a alegria que a enchia, quase materialmente, envolveu todos naquela ação sagrada, na forma intensa de uma participação ativa, que não necessitava de um ordenamento exterior especial. Éramos convidados a levar todas as casas a bênção da Missa Nova e fomos acolhidos em todo o lado, inclusive por pessoas de todo desconhecidas, com uma cordialidade que até aquele momento nem sequer teria imaginado.
Desse modo, experimentei muito diretamente as expectativas e a esperança que os homens depositam num sacerdote, aquilo que esperam da sua bênção, que resulta da força do sacramento. Não se tratava da minha pessoa ou da pessoa do meu irmão; que significado podiam ter dois jovens, como nós, para tantas pessoas que encontrávamos? Eles viam em nós pessoas a quem Jesus Cristo tinha confiado a missão de levar a Sua presença aos homens. E precisamente por não sermos nós os protagonistas é que nasciam tão rapidamente relações amigáveis.
Joseph Ratzinger. A minha vida: autobiografia
Papa comemora 60 anos de padre: dia mais importante da minha vida
Leonardo Meira
Da Redação, com informações do Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé, L'Osservatore Romano e Rádio Vaticano
O Papa Bento XVI comemora 60 anos de sua Ordenação Sacerdotal nesta quarta-feira, 29 de junho, Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo.
Em 1951, na Catedral de Freising, na Alemanha, ele, seu irmão Georg e outros 42 candidatos receberam a Ordenação das mãos do Arcebispo de Munique e Freising, Cardeal Michael von Faulhaber (1869-1952), biblista, patrólogo e um dos mais corajosos críticos do regime hitleriano.
"Era um esplêndido dia de verão, que permanece inesquecível como o momento mais importante da minha vida", define o Papa em sua autobiografia A Minha Vida (1997), escrita quando ele ainda era o Cardeal Joseph Ratzinger.
Em 1951, na Catedral de Freising, na Alemanha, ele, seu irmão Georg e outros 42 candidatos receberam a Ordenação das mãos do Arcebispo de Munique e Freising, Cardeal Michael von Faulhaber (1869-1952), biblista, patrólogo e um dos mais corajosos críticos do regime hitleriano.
"Era um esplêndido dia de verão, que permanece inesquecível como o momento mais importante da minha vida", define o Papa em sua autobiografia A Minha Vida (1997), escrita quando ele ainda era o Cardeal Joseph Ratzinger.
Exemplo
Mesmo após eleito Papa, Ratzinger continua sacerdote. Com esses, partilha a missão de tornar presente no mundo e na história dos homens deste tempo o único Senhor.
"A sua história sacerdotal torna-se rica de mensagem e de significado para todos. Joseph Ratzinger dedicou a sua vida – para usar as suas próprias palavras de um texto de alguns anos atrás – ao serviço da Palavra de Deus que busca e procurar ouvintes entre as milhares de palavras dos homens. Nessa frase, parece-me que esteja todo o sentido da vocação, da missão sacerdotal de Joseph Ratzinger, hoje Bento XVI. Ele quis colocar a sua inteligência, o seu coração, todas as suas energias a serviço da Palavra de Deus. Frente a um mundo como aquele de sua juventude, perturbado pelos totalitarismos, pela violência da guerra, frente a uma Europa que buscava razões para viver, para ter esperanças após a destruição daqueles anos... ele sentiu mais do que nunca a urgência de dar aos homens a única mensagem capaz de preencher os seus corações de confiança e esperança: a Palavra da revelação do Deus vivo! Essa é também uma missão que caracteriza o seu Pontificado", indica o Arcebispo de Chieti-Vasto e um dos mais renomados teólogos italianos da atualidade, Dom Bruno Forte.
Um ministério também caracterizado pela profunda pesquisa teológica e zelo apostólico.
"O Papa é absolutamente natural. Ele é aquilo que é e basta: nada nele é estudado, não há 'atitudes'. E também é formidável o seu Magistério, capaz de se centrar no âmago das questões culturais do nosso tempo e ajudar a Igreja a dar as respostas, a guiar com naturalidade e grande simplicidade também às verdades mais altas. Emana, diria, um sentimento de paz da sua pessoa: aquela paz que somente Cristo sabe dar e que é própria dos homens livres, livres porque enraizados na verdade e na humildade", assinala o prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Mauro Piacenza.
O purpurado aponta a alegria e simplicidade como características de Bento XVI. Nessa perspectiva, comemorar o aniversário de sacerdócio do Papa torna-se também ocasião para todos os sacerdotes refletirem sobre sua participação na missão pastoral, bem como para todos os fiéis e homens de boa vontade observarem e melhor compreenderem o que representa para ele a figura sacerdotal.
Cardeal Piacenza também crê que a celebração deste aniversário pode estimular o nascimento de novas vocações. "Porque o verdadeiro protagonista de aniversário deste tipo é Jesus, Jesus sacerdote. A figura humana do sacerdote que é festejado torna-se importante porque se percebe assim como aquele eterno sacerdócio de Cristo é transmitido, encarnado para acompanhar as várias gerações. E quando a pessoa é como o nosso amado Papa, somos auxiliados a compreender melhor o sacerdócio".
Dessa forma, os jovens são favorecidos a dar o seu sim ao chamado de Deus. E eis que aí surge um Papa que, após 60 anos de sacerdócio, é sempre mais jovem e ensina como se vive o sacerdócio. E isso é muito estimulante para as vocações.
"O aniversário deste 60º pode fazer compreender também a todos os chamados ao sacerdócio que não se trata de serem bons sacerdotes, como horizonte. Trata-se de serem simplesmente sacerdotes. E isso é muito mais que dizer 'santos' sacerdotes, 'bons' sacerdotes, porque dizendo 'sacerdotes', se é sacerdote de verdade, se é um outro Cristo, então. O papa recorda isso com a sua presença. 'Bons' significa dar um caráter de moralidade à nossa vida; trata-se, mais do que tudo, ao contrário, de nos tornarmos conscientes de estarmos inseridos no mistério de Cristo para torná-lo verdadeiramente presente no mundo de hoje. Os olhos de Deus repousam sobre os sacerdotes para torná-los seus amigos de um modo todo particular. Mas isso também é útil para os homens de boa vontade, para que compreendam o que o sacerdote faz é um enriquecimento para todos".
Oração pelo seu 60º aniversário
Senhor,
damos-te graças
porque abriste teu coração para nós;
porque, em tua morte e em tua ressurreição,
converteste-te em fonte de vida.
Faze que sejamos pessoas vivas,
vivas por tua fonte,
e dá-nos o poder ser nós também fontes,
capazes de dar a este nosso tempo
água de vida.
Damos-te graças
pela graça do ministério sacerdotal.
Senhor, abençoa-nos
e abençoa a todos os homens deste tempo
que estão sedentos e em busca.
Amém.
Mesmo após eleito Papa, Ratzinger continua sacerdote. Com esses, partilha a missão de tornar presente no mundo e na história dos homens deste tempo o único Senhor.
"A sua história sacerdotal torna-se rica de mensagem e de significado para todos. Joseph Ratzinger dedicou a sua vida – para usar as suas próprias palavras de um texto de alguns anos atrás – ao serviço da Palavra de Deus que busca e procurar ouvintes entre as milhares de palavras dos homens. Nessa frase, parece-me que esteja todo o sentido da vocação, da missão sacerdotal de Joseph Ratzinger, hoje Bento XVI. Ele quis colocar a sua inteligência, o seu coração, todas as suas energias a serviço da Palavra de Deus. Frente a um mundo como aquele de sua juventude, perturbado pelos totalitarismos, pela violência da guerra, frente a uma Europa que buscava razões para viver, para ter esperanças após a destruição daqueles anos... ele sentiu mais do que nunca a urgência de dar aos homens a única mensagem capaz de preencher os seus corações de confiança e esperança: a Palavra da revelação do Deus vivo! Essa é também uma missão que caracteriza o seu Pontificado", indica o Arcebispo de Chieti-Vasto e um dos mais renomados teólogos italianos da atualidade, Dom Bruno Forte.
Um ministério também caracterizado pela profunda pesquisa teológica e zelo apostólico.
"O Papa é absolutamente natural. Ele é aquilo que é e basta: nada nele é estudado, não há 'atitudes'. E também é formidável o seu Magistério, capaz de se centrar no âmago das questões culturais do nosso tempo e ajudar a Igreja a dar as respostas, a guiar com naturalidade e grande simplicidade também às verdades mais altas. Emana, diria, um sentimento de paz da sua pessoa: aquela paz que somente Cristo sabe dar e que é própria dos homens livres, livres porque enraizados na verdade e na humildade", assinala o prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Mauro Piacenza.
O purpurado aponta a alegria e simplicidade como características de Bento XVI. Nessa perspectiva, comemorar o aniversário de sacerdócio do Papa torna-se também ocasião para todos os sacerdotes refletirem sobre sua participação na missão pastoral, bem como para todos os fiéis e homens de boa vontade observarem e melhor compreenderem o que representa para ele a figura sacerdotal.
Cardeal Piacenza também crê que a celebração deste aniversário pode estimular o nascimento de novas vocações. "Porque o verdadeiro protagonista de aniversário deste tipo é Jesus, Jesus sacerdote. A figura humana do sacerdote que é festejado torna-se importante porque se percebe assim como aquele eterno sacerdócio de Cristo é transmitido, encarnado para acompanhar as várias gerações. E quando a pessoa é como o nosso amado Papa, somos auxiliados a compreender melhor o sacerdócio".
Dessa forma, os jovens são favorecidos a dar o seu sim ao chamado de Deus. E eis que aí surge um Papa que, após 60 anos de sacerdócio, é sempre mais jovem e ensina como se vive o sacerdócio. E isso é muito estimulante para as vocações.
"O aniversário deste 60º pode fazer compreender também a todos os chamados ao sacerdócio que não se trata de serem bons sacerdotes, como horizonte. Trata-se de serem simplesmente sacerdotes. E isso é muito mais que dizer 'santos' sacerdotes, 'bons' sacerdotes, porque dizendo 'sacerdotes', se é sacerdote de verdade, se é um outro Cristo, então. O papa recorda isso com a sua presença. 'Bons' significa dar um caráter de moralidade à nossa vida; trata-se, mais do que tudo, ao contrário, de nos tornarmos conscientes de estarmos inseridos no mistério de Cristo para torná-lo verdadeiramente presente no mundo de hoje. Os olhos de Deus repousam sobre os sacerdotes para torná-los seus amigos de um modo todo particular. Mas isso também é útil para os homens de boa vontade, para que compreendam o que o sacerdote faz é um enriquecimento para todos".
Oração pelo seu 60º aniversário
Senhor,
damos-te graças
porque abriste teu coração para nós;
porque, em tua morte e em tua ressurreição,
converteste-te em fonte de vida.
Faze que sejamos pessoas vivas,
vivas por tua fonte,
e dá-nos o poder ser nós também fontes,
capazes de dar a este nosso tempo
água de vida.
Damos-te graças
pela graça do ministério sacerdotal.
Senhor, abençoa-nos
e abençoa a todos os homens deste tempo
que estão sedentos e em busca.
Amém.
Bento XVI celebra 60 anos de ordenação presbiteral e entrega Pálio a 40 arcebispos
O papa Bento XVI preside, na quarta-feira, 29, na Basílica Vaticana, às 9h30 (hora local), a festa de São Pedro e São Paulo. A celebração comemora também os 60 anos de ordenação presbiteral do papa.
Durante a missa, Bento XVI fará a imposição do Pálio a 40 arcebispos metropolitanos, entre os quais sete brasileiros: os arcebispos de Salvador (BA), dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, e de Palmas (TO), dom Pedro Brito Guimarães; os arcebispos das recém-criadas arquidioceses gaúchas de Pelotas, dom Jacinto Bergmann; de Santa Maria, dom Hélio Adelar Rubert, e de Passo Fundo, dom Pedro Ercílio Simon; e os arcebispos eleitos de Brasília (DF), dom Sérgio da Rocha, e de Campo Grande (MS), dom Dimas Lara Barbosa.
O Pálio é uma faixa de lã branca com seis cruzes pretas de seda. É uma insígnia litúrgica de "honra e jurisdição", símbolo do laço particular que une os arcebispos metropolitanos ao Sucessor de Pedro.
A lã usada para confeccionar o Pálio é extraída de dois cordeiros brancos bentos pelo papa em 21 de janeiro, dia de Santa Inês. Esta tradição tem suas raízes no martírio de Santa Inês, adolescente romana, martirizada durante a perseguição de Décio ou de Diocleciano, entre os Séculos III e IV. Com apenas doze anos, Inês não renegou Jesus e, por isso, teve a garganta cortada com uma espada do modo como se matavam os cordeiros.
Confira a lista dos que receberão o Pálio.
1.Dom Antoine Ganyé Jude - Arcebispo de Cotonou (Benin)
2.Dom Augustine Obiora Akubeze - Arcebispo de Benin City (Nigéria)
3.Dom Cesare Nosiglia - Arcebispo de Torino (Itália)
4.Dom Charles Henry Dufour - Arcebispo de Kingston (Jamaica)
5.Dom Dario de Jesús Monsalve Mejia - Arcebispo de Cali (Colômbia)
6.Dom Dimas Lara Barbosa - Arcebispo de Campo Grande (Brasil)
7.Dom Fausto Gabriel Trávez Trávez - Arcebispo de Quito (Equador)
8.Dom Fernando Natalio Chomali Garib - Arcebispo de Concepción (Chile)
9.Dom George Stack - Arcebispo de Cardiff (Gales)
10.Dom Gerard Cyprien Lacroix - Arcebispo de Québec (Canadá)
11.Dom Gonzalo Restrepo Restrepo - Arcebispo de Manizales (Colômbia)
12.Dom Gustavo Garcia-Siller - Arcebispo de San Antonio (Estados Unidos)
13.Dom Hélio Adelar Rubert - Arcebispo de Santa Maria (Brasil)
14.Dom Jacinto Bergmann - Arcebispo de Pelotas (Brasil)
15.Dom Jairo Jaramillo Monsalve - Arcebispo de Barranquilla (Colômbia)
16.Dom James Peter sartain - Arcebispo de Seattle (Estados Unidos)
17.Dom José Horacio Gómez - Arcebispo de Los Angeles (Estados Unidos)
18.Dom José Manuel Imbamba - Arcebispo de Saurimo (Angola)
19.Dom José Serofia PALMA - Arcebispo de Cebu (Filipinas)
20.Dom Juan Alberto Puiggari - Arcebispo de Paraná (Argentina)
21.Dom Jude Thaddaeus Ruwa’ichi - Arcebispo de Mwanza (Tanzânia)
22.Dom Luis María Pérez De Onraita Aguirre - Arcebispo de Malanje (Angola)
23.Dom Marjan Turnšek - Arcebispo de Maribor (Eslovênia)
24.Dom Murilo Sabastião Ramos Krieger - Arcebispo de São Salvador da Bahia (Brasil)
25.Dom Oscar Julio Vian Morales - Arcebispo de Guatemala (Guatemala)
26.Dom Paul Stagg Coakley - Arcebispo de Oklahoma City (Estados Unidos)
27.Dom Paul Yembuado Ouédraogo - Arcebispo de Bobo-Dioulasso (Burkina Faso)
28.Dom Pedro Brito Guimarães -Arcebispo de Palmas (Brasil)
29.Dom Pedro Ercílio Simon - Arcebispo de Passo Fundo (Brasil)
30.Dom Pierre Marie Carré - Arcebispo de Montpellier (França)
31.Dom Rémi Joseph Gustave Sainte-Marie - Arcebispo de Lilongwe (Malawi)
32.Dom Ricardo Ezzati Andrello - Arcebispo de Santiago de Chile (Chile)
33.Dom Rubén Salazar Gómez - Arcebispo de Bogotá (Colômbia)
34.Dom Sergio da Rocha - Arcebispo de Brasilia (Brasil)
35.Dom Sergio Lasam Utleg - Arcebispo de Tuguegarao (Filipinas)
36.Dom Thaddeus Cho Hwan-Kil - Arcebispo de Daegu (Coreia)
37.Dom Thumma Bala - Arcebispo de Hyderabad (Índia)
38.Dom Vincenzo Bertolone - Arcebispo de Catanzaro-Squillace (Itália)
39.Dom William Slattery - Arcebispo de Pretoria (África do Sul)
40.Dom Zbigņev Stankevics - Arcebispo de Riga (Lituânia)
O Pálio é uma faixa de lã branca com seis cruzes pretas de seda. É uma insígnia litúrgica de "honra e jurisdição", símbolo do laço particular que une os arcebispos metropolitanos ao Sucessor de Pedro.
A lã usada para confeccionar o Pálio é extraída de dois cordeiros brancos bentos pelo papa em 21 de janeiro, dia de Santa Inês. Esta tradição tem suas raízes no martírio de Santa Inês, adolescente romana, martirizada durante a perseguição de Décio ou de Diocleciano, entre os Séculos III e IV. Com apenas doze anos, Inês não renegou Jesus e, por isso, teve a garganta cortada com uma espada do modo como se matavam os cordeiros.
Confira a lista dos que receberão o Pálio.
1.Dom Antoine Ganyé Jude - Arcebispo de Cotonou (Benin)
2.Dom Augustine Obiora Akubeze - Arcebispo de Benin City (Nigéria)
3.Dom Cesare Nosiglia - Arcebispo de Torino (Itália)
4.Dom Charles Henry Dufour - Arcebispo de Kingston (Jamaica)
5.Dom Dario de Jesús Monsalve Mejia - Arcebispo de Cali (Colômbia)
6.Dom Dimas Lara Barbosa - Arcebispo de Campo Grande (Brasil)
7.Dom Fausto Gabriel Trávez Trávez - Arcebispo de Quito (Equador)
8.Dom Fernando Natalio Chomali Garib - Arcebispo de Concepción (Chile)
9.Dom George Stack - Arcebispo de Cardiff (Gales)
10.Dom Gerard Cyprien Lacroix - Arcebispo de Québec (Canadá)
11.Dom Gonzalo Restrepo Restrepo - Arcebispo de Manizales (Colômbia)
12.Dom Gustavo Garcia-Siller - Arcebispo de San Antonio (Estados Unidos)
13.Dom Hélio Adelar Rubert - Arcebispo de Santa Maria (Brasil)
14.Dom Jacinto Bergmann - Arcebispo de Pelotas (Brasil)
15.Dom Jairo Jaramillo Monsalve - Arcebispo de Barranquilla (Colômbia)
16.Dom James Peter sartain - Arcebispo de Seattle (Estados Unidos)
17.Dom José Horacio Gómez - Arcebispo de Los Angeles (Estados Unidos)
18.Dom José Manuel Imbamba - Arcebispo de Saurimo (Angola)
19.Dom José Serofia PALMA - Arcebispo de Cebu (Filipinas)
20.Dom Juan Alberto Puiggari - Arcebispo de Paraná (Argentina)
21.Dom Jude Thaddaeus Ruwa’ichi - Arcebispo de Mwanza (Tanzânia)
22.Dom Luis María Pérez De Onraita Aguirre - Arcebispo de Malanje (Angola)
23.Dom Marjan Turnšek - Arcebispo de Maribor (Eslovênia)
24.Dom Murilo Sabastião Ramos Krieger - Arcebispo de São Salvador da Bahia (Brasil)
25.Dom Oscar Julio Vian Morales - Arcebispo de Guatemala (Guatemala)
26.Dom Paul Stagg Coakley - Arcebispo de Oklahoma City (Estados Unidos)
27.Dom Paul Yembuado Ouédraogo - Arcebispo de Bobo-Dioulasso (Burkina Faso)
28.Dom Pedro Brito Guimarães -Arcebispo de Palmas (Brasil)
29.Dom Pedro Ercílio Simon - Arcebispo de Passo Fundo (Brasil)
30.Dom Pierre Marie Carré - Arcebispo de Montpellier (França)
31.Dom Rémi Joseph Gustave Sainte-Marie - Arcebispo de Lilongwe (Malawi)
32.Dom Ricardo Ezzati Andrello - Arcebispo de Santiago de Chile (Chile)
33.Dom Rubén Salazar Gómez - Arcebispo de Bogotá (Colômbia)
34.Dom Sergio da Rocha - Arcebispo de Brasilia (Brasil)
35.Dom Sergio Lasam Utleg - Arcebispo de Tuguegarao (Filipinas)
36.Dom Thaddeus Cho Hwan-Kil - Arcebispo de Daegu (Coreia)
37.Dom Thumma Bala - Arcebispo de Hyderabad (Índia)
38.Dom Vincenzo Bertolone - Arcebispo de Catanzaro-Squillace (Itália)
39.Dom William Slattery - Arcebispo de Pretoria (África do Sul)
40.Dom Zbigņev Stankevics - Arcebispo de Riga (Lituânia)
terça-feira, 28 de junho de 2011
Ação catequética
Catequese é formar e conscientizar o catequizando
Está havendo grande esforço de uma catequese voltada para as exigências da cultura moderna. O grande objetivo é formar discípulos missionários dentro do processo de iniciação à vida cristã, de inspiração catecumenal e centrado na prática concreta das primeiras comunidades cristãs.
A Igreja procura, mesmo que de forma lenta e prudente, acompanhar os passos e as mudanças da história. Não estamos mais no tempo da cristandade nem de uma catequese focada na preocupação doutrinal e no estilo de perguntas e respostas.
O principal objetivo da catequese é formar e conscientizar o catequizando, de todas as idades, para o sentido da vida da graça. É a experiência de um encontro profundo com Jesus Cristo, com uma Pessoa concreta, que atinge a vida das pessoas na comunidade cristã.
Os batizados nem sempre são evangelizados. Por isso, a Igreja está preocupada com uma catequese de adultos. Muitos não são ainda, mesmo que batizados, introduzidos na vida cristã e são cristãos só de nome e sem compromisso de fé.
A catequese, nas dimensões de hoje, precisa ser mais envolvente, que chegue à família e a toda a comunidade. Isso significa que não conseguimos atingir os verdadeiros objetivos catequéticos se a família e a comunidade não forem também catequizadoras.
Necessitamos de uma catequese mais profética e assentada numa espiritualidade madura e libertadora. Que anuncie a Pessoa de Jesus Cristo com base na Palavra de Deus e no testemunho verdadeiro de prática cristã na sociedade e na Igreja.
No processo metodológico, como anuncia o Documento de Aparecida, é preciso “abandonar as ultrapassadas estruturas que já não favorecem a transmissão da fé”. Na verdade, é urgente buscar uma “conversão pastoral e renovação missionária...” (n. 375).
Urge à Igreja fazer uma profunda revisão de sua ação catequética. Há ainda muita estrutura arcaica, sem frutos e conservadorista, necessitando de passar por um processo de conversão. Pensar numa Igreja e numa catequese voltadas para a sociedade, para as necessidades das realidades práticas e temporais das pessoas. Catequese que saia da sacristia, que enfrente os desafios de uma cultura capitalista, consumista e totalmente secularizada.
Sejamos agentes desta nova catequese, conscientes de nossa missão cristã, principalmente vocacionados para o trabalho catequético em nossas comunidades concretas. Temos que absorver a “mudança de época” com o coração comprometido.
A Igreja procura, mesmo que de forma lenta e prudente, acompanhar os passos e as mudanças da história. Não estamos mais no tempo da cristandade nem de uma catequese focada na preocupação doutrinal e no estilo de perguntas e respostas.
O principal objetivo da catequese é formar e conscientizar o catequizando, de todas as idades, para o sentido da vida da graça. É a experiência de um encontro profundo com Jesus Cristo, com uma Pessoa concreta, que atinge a vida das pessoas na comunidade cristã.
Os batizados nem sempre são evangelizados. Por isso, a Igreja está preocupada com uma catequese de adultos. Muitos não são ainda, mesmo que batizados, introduzidos na vida cristã e são cristãos só de nome e sem compromisso de fé.
A catequese, nas dimensões de hoje, precisa ser mais envolvente, que chegue à família e a toda a comunidade. Isso significa que não conseguimos atingir os verdadeiros objetivos catequéticos se a família e a comunidade não forem também catequizadoras.
Necessitamos de uma catequese mais profética e assentada numa espiritualidade madura e libertadora. Que anuncie a Pessoa de Jesus Cristo com base na Palavra de Deus e no testemunho verdadeiro de prática cristã na sociedade e na Igreja.
No processo metodológico, como anuncia o Documento de Aparecida, é preciso “abandonar as ultrapassadas estruturas que já não favorecem a transmissão da fé”. Na verdade, é urgente buscar uma “conversão pastoral e renovação missionária...” (n. 375).
Urge à Igreja fazer uma profunda revisão de sua ação catequética. Há ainda muita estrutura arcaica, sem frutos e conservadorista, necessitando de passar por um processo de conversão. Pensar numa Igreja e numa catequese voltadas para a sociedade, para as necessidades das realidades práticas e temporais das pessoas. Catequese que saia da sacristia, que enfrente os desafios de uma cultura capitalista, consumista e totalmente secularizada.
Sejamos agentes desta nova catequese, conscientes de nossa missão cristã, principalmente vocacionados para o trabalho catequético em nossas comunidades concretas. Temos que absorver a “mudança de época” com o coração comprometido.
Bispo diocesano de São José do Rio Preto
segunda-feira, 27 de junho de 2011
O ponto negro
Certo dia, um professor chegou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova-relâmpago. Todos acertaram suas filas, aguardando assustados o teste que viria.
O professor foi entregando, então, a folha da prova com a parte do texto virada para baixo, como era de costume. Depois que todos receberam, pediu que desvirassem a folha.
Para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro, no meio da folha. O professor, analisando a expressão de surpresa que todos faziam, disse o seguinte: “Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo”.
Todos os alunos, confusos, começaram, então, a difícil e inexplicável tarefa.
Terminado o tempo, o mestre recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta. Todas, sem exceção, definiram o ponto negro, tentando dar explicações por sua presença no centro da folha.
Terminada a leitura, a sala em silêncio, o professor então começou a explicar: “Esse teste não será para nota, apenas serve de lição para todos nós. Ninguém na sala falou sobre a folha em branco. Todos centralizaram suas atenções no ponto negro. Assim acontece em nossas vidas. Temos uma folha em branco inteira para observar e aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros. A vida é um presente da natureza dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado. Temos motivos para comemorar sempre. A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá o sustento, os milagres que diariamente presenciamos. No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro! O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um amigo. Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente”.
Pense nisso!
Tire os olhos dos pontos negros de sua vida. Aproveite cada bênção, cada momento que Deus lhe dá. Creia que o choro pode durar a noite toda, mas a alegria logo vem no amanhecer. (Salmo 30,5).
Tenha essa certeza, tranquilize-se e …. SEJA FELIZ!!!!!
Quinze minutos de adoração
Muitas vezes, nós nos colocamos diante de Jesus presente na Eucaristia e, envolvidos com nossos problemas e tribulações, não aproveitamos esses momentos preciosos diante de Deus Vivo. Padre Antônio Maria Claret (1807-1870), fundador dos claretianos, desenvolveu textos que nos levam a uma profunda intimidade com Deus na oração.
Deve-se fazer a oração diante do Santíssimo por um período mínimo de quinze minutos, se possível diariamente. Inicie sempre sua oração procurando ouvir a voz de Jesus dizendo-lhe:
“Não é preciso, meu filho, saber muito para me agradar, basta amar-me fervorosamente. Fala-me, pois, de uma maneira simples, assim como falarias com o mais íntimo dos amigos...”
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
(Trecho do livro "Uma visita ao Santíssimo Sacramento" de monsenhor Jonas Abib)
Deve-se fazer a oração diante do Santíssimo por um período mínimo de quinze minutos, se possível diariamente. Inicie sempre sua oração procurando ouvir a voz de Jesus dizendo-lhe:
“Não é preciso, meu filho, saber muito para me agradar, basta amar-me fervorosamente. Fala-me, pois, de uma maneira simples, assim como falarias com o mais íntimo dos amigos...”
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
(Trecho do livro "Uma visita ao Santíssimo Sacramento" de monsenhor Jonas Abib)
sábado, 25 de junho de 2011
O circo
Quando eu era adolescente, meu pai e eu estávamos na fila para comprar ingressos para o circo.
Finalmente, havia apenas uma família entre nós e o guichê.
Essa família me causou uma profunda impressão.
Havia oito crianças, provavelmente todas com menos de 12 anos. Podia-se dizer que elas não tinham muito dinheiro. Suas roupas eram baratas, porém limpas. As crianças eram bem comportadas, todas em pé na fila duas a duas de mãos dadas, atrás de seus pais.
Falavam animadamente sobre os palhaços, os elefantes e outras coisas que veriam naquela noite.
Podia-se perceber que nunca tinham ido ao circo.
O programa prometia ser um grande acontecimento em suas vidas jovens.
O pai e a mãe iam à frente do grupo, tão orgulhosos quanto poderiam estar. A mãe segurava o braço do marido e olhava para ele, como se dissesse, “Você é meu cavaleiro com uma armadura brilhante”. O pai sorria cheio de orgulho e olhava para ela, como se respondesse, “Você tem razão.”
A vendedora de ingressos perguntou ao pai quantos ele queria. Ele respondeu, “Por favor, quero oito de crianças e dois de adultos para levar a minha família ao circo”.
A vendedora disse o preço. A mãe ficou cabisbaixa e largou a mão do marido, que ficou com os lábios trêmulos.
Ele perguntou novamente: “Quanto foi que a senhora disse?” A vendedora disse novamente o preço. O homem não tinha dinheiro suficiente.
Como poderia dizer a seus oito filhos que não tinha dinheiro suficiente para levá-los ao circo?
Vendo o que acontecia, meu pai colocou a mão em seu bolso, pegou uma nota de vinte dólares e a deixou cair no chão.
Meu pai se abaixou, pegou a nota, tocou no ombro do homem e disse “Senhor, com licença, isto caiu do seu bolso.”
O homem entendeu o que estava acontecendo. Não estava pedindo esmolas, mas certamente apreciou a ajuda em uma situação terrivelmente constrangedora.
Ele olhou bem nos olhos do meu pai, pegou a sua mão nas suas, apertou com força a nota de vinte dólares e, com os lábios trêmulos e uma lágrima rolando em seu rosto, respondeu “Obrigado, senhor. Isso significa muito para mim e para a minha família.”
Meu pai e eu voltamos para o nosso carro e nos dirigimos para casa. Não fomos ao circo naquela noite, mas valeu a pena.
Do livro “Histórias para abrir o coração”…
Autores: Jack Canfield e Mark Victor Hansen
CAI, CAI, BALÃO
Cai, cai, balão.
Cai, cai, balão.
Aqui na minha mão.
Não vou lá, não vou lá, não vou lá.
Tenho medo de apanhar.
Cai, cai, balão.
Aqui na minha mão.
Não vou lá, não vou lá, não vou lá.
Tenho medo de apanhar.
PULA A FOGUEIRA
autor: João B. Filho
Pula a fogueira Iaiá,
pula a fogueira Ioiô.
Cuidado para não se queimar.
Olha que a fogueira já queimou o meu amor.
Nesta noite de festança
todos caem na dança
alegrando o coração.
Foguetes, cantos e troca na cidade e na roça
em louvor a São João.
Nesta noite de folguedo
todos brincam sem medo
a soltar seu pistolão.
Morena flor do sertão, quero saber se tu és
dona do meu coração.
Pula a fogueira Iaiá,
pula a fogueira Ioiô.
Cuidado para não se queimar.
Olha que a fogueira já queimou o meu amor.
Nesta noite de festança
todos caem na dança
alegrando o coração.
Foguetes, cantos e troca na cidade e na roça
em louvor a São João.
Nesta noite de folguedo
todos brincam sem medo
a soltar seu pistolão.
Morena flor do sertão, quero saber se tu és
dona do meu coração.
SONHO DE PAPEL
autor: Carlos Braga e Alberto Ribeiro
O balão vai subindo, vem caindo a garoa.
O céu é tão lindo e a noite é tão boa.
São João, São João!
Acende a fogueira no meu coração.
Sonho de papel a girar na escuridão
soltei em seu louvor no sonho multicor.
Oh! Meu São João.
Meu balão azul foi subindo devagar
O vento que soprou meu sonho carregou.
Nem vai mais voltar.
O balão vai subindo, vem caindo a garoa.
O céu é tão lindo e a noite é tão boa.
São João, São João!
Acende a fogueira no meu coração.
Sonho de papel a girar na escuridão
soltei em seu louvor no sonho multicor.
Oh! Meu São João.
Meu balão azul foi subindo devagar
O vento que soprou meu sonho carregou.
Nem vai mais voltar.
BALÃOZINHO
Venha cá, meu balãozinho.
Diga aonde você vai.
Vou subindo, vou pra longe, vou pra casa dos meus pais.
Ah, ah, ah, mas que bobagem.
Nunca vi balão ter pai.
Fique quieto neste canto, e daí você não sai.
Toda mata pega fogo.
Passarinhos vão morrer.
Se cair em nossas matas, o que pode acontecer.
Já estou arrependido.
Quanto mal faz um balão.
Ficarei bem quietinho, amarrado num cordão.
Diga aonde você vai.
Vou subindo, vou pra longe, vou pra casa dos meus pais.
Ah, ah, ah, mas que bobagem.
Nunca vi balão ter pai.
Fique quieto neste canto, e daí você não sai.
Toda mata pega fogo.
Passarinhos vão morrer.
Se cair em nossas matas, o que pode acontecer.
Já estou arrependido.
Quanto mal faz um balão.
Ficarei bem quietinho, amarrado num cordão.
PEDRO, ANTÔNIO E JOÃO
autor: Benedito Lacerda e Oswaldo Santiago
Com a filha de João
Antônio ia se casar,
mas Pedro fugiu com a noiva
na hora de ir pro altar.
A fogueira está queimando,
o balão está subindo,
Antônio estava chorando
e Pedro estava fugindo.
E no fim dessa história,
ao apagar-se a fogueira,
João consolava Antônio,
que caiu na bebedeira.
Com a filha de João
Antônio ia se casar,
mas Pedro fugiu com a noiva
na hora de ir pro altar.
A fogueira está queimando,
o balão está subindo,
Antônio estava chorando
e Pedro estava fugindo.
E no fim dessa história,
ao apagar-se a fogueira,
João consolava Antônio,
que caiu na bebedeira.
CAPELINHA DE MELÃO
autor: João de Barros e Adalberto Ribeiro
Capelinha de melão
é de São João.
É de cravo, é de rosa, é de manjericão.
São João está dormindo,
não me ouve não.
Acordai, acordai, acordai, João.
Atirei rosas pelo caminho.
A ventania veio e levou.
Tu me fizeste com seus espinhos uma coroa de flor.
Capelinha de melão
é de São João.
É de cravo, é de rosa, é de manjericão.
São João está dormindo,
não me ouve não.
Acordai, acordai, acordai, João.
Atirei rosas pelo caminho.
A ventania veio e levou.
Tu me fizeste com seus espinhos uma coroa de flor.
Decida-se
Um sonho é para ser realizado, e o seu esta cada vez mais maduro.
Tenha atitudes positivas: a noite você sonha, de dia realize.
Eleve seu pensamento a Deus diariamente e agradeça tudo que conquistar.
Por favor, não se compare com ninguém.
Entenda de uma vez por todas que você é único.
Lance seu desafio ao Universo e diga:
Agora é a minha vez!
Sua determinação é do tamanho da sua necessidade.
Uma estrada só se vence quando se dá o primeiro passo e sem olhar para a distância.
As boas novas se conquistam com pequenos gestos.
Faça de cada dia, um novo dia de vitória.
Esqueça o passado, perdoe!
Liberte-se de qualquer amarra que possa te segurar no cais da tristeza.
Insista mais um pouco, de mais um passo.
Cuide de seus pensamentos e suas palavras. Use tudo com bom senso.
Invista na sua paz, diga não quando precisar.
Dedique alguns minutos para cuidar de você diariamente.
Apaixone-se por tudo o que for fazer. Compre a sua idéia. Vista a camisa.
Definitivamente, eu não conheço ninguém mais pronto para prosperar.
E ser feliz é a escolha que te cabe nesse momento.
Você merece!
Eu acredito em você!
Paulo Roberto Gaefke
Quando falar de amor…
(Glácia Daibert)
Quando falar de amor…
Finja nada conhecer,
para absorver cada frase
que brota em seu coração.
para absorver cada frase
que brota em seu coração.
Quando falar sobre a dor,
deixe abertas as janelas da alma
para compreender que amor e dor são
tão parecidos que até os confundimos,
ao vê-los bem pertinho.
deixe abertas as janelas da alma
para compreender que amor e dor são
tão parecidos que até os confundimos,
ao vê-los bem pertinho.
Quando falar sobre a paz,
faça-o no rumor da guerra,
para ser ouvido na mais alta voz.
faça-o no rumor da guerra,
para ser ouvido na mais alta voz.
Quando falar sobre sonhos,
acorde, para vivê-los
na melhor lucidez do seu dia.
acorde, para vivê-los
na melhor lucidez do seu dia.
Quando falar de amizade,
estenda a mão aos inimigos,
para que possa provar a si mesmo
aquilo que gosta de dizer aos outros.
estenda a mão aos inimigos,
para que possa provar a si mesmo
aquilo que gosta de dizer aos outros.
Quando falar de fome,
faça um minuto de jejum,
para lembrar daqueles que jejuam
todos os dias, mesmo sem querer…
faça um minuto de jejum,
para lembrar daqueles que jejuam
todos os dias, mesmo sem querer…
Quando falar do frio,
abrace alguém.
abrace alguém.
Quando falar de calor,
estenda a mão.
estenda a mão.
Quando estender a mão,
sustenta o braço para que perdure.
sustenta o braço para que perdure.
Quando falar de felicidade,
acredite nela.
acredite nela.
Quando falar de fé,
cerre os olhos para encontrar a razão
daquilo em que crê.
cerre os olhos para encontrar a razão
daquilo em que crê.
Quando falar de Deus,
faça-o pelo silêncio do seu testemunho.
faça-o pelo silêncio do seu testemunho.
Quando falar de si mesmo,
aprenda a calar,
para entender o amor,
a dor, a paz, os sonhos…
aprenda a calar,
para entender o amor,
a dor, a paz, os sonhos…
santos do mês de junho
SANTO ANTÔNIO
CELEBRADO NO DIA 13 DE JUNHO
Santo Antônio teve uma vida totalmente voltada para Jesus. Entrou para o seminário ainda criança, seguindo o exemplo de São Francisco de Assis.
Ele ajudava nos serviços mais humildes e era um homem muito culto na doutrina da Igreja. Atendia as pessoas em confissão durante horas.
Santo Antônio ainda em vida intermediou muitos milagres e continua intercedendo por nós até hoje.
Ele é o padroeiro do matrimônio e é um Santo muito popular e querido pelos católicos.
SÃO JOÃO BATISTA
CELEBRADO NO DIA 24 DE JUNHO
Percebemos, no Evangelho, a importância que João Batista teve na vida de Jesus, sendo seu primo e precursor. Ele foi enviado por Deus para preparar a chegada do Messias, Jesus Cristo. Era filho de Zacarias e de Isabel, prima de Maria.
Um dos mais lindos textos do Evangelho relata o encontro de Maria e Isabel grávida de João. Isabel, assim que ouviu a saudação de Maria, sentiu a criança se agitar no seu ventre e cheia do Espírito Santo bendisse Maria como mãe de Jesus. Maria respondeu com um cântico cheio de profecia: o “MAGNIFICAT” (Lc 1,39-56).
No início de sua vida pública, Jesus se aproximou de João Batista e João o aponta como o Messias, dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29). Sua pregação atraia multidões, apesar de ser muito enérgico quando anunciava a mensagem de Deus e denunciava as injustiças praticadas pelos fariseus e saduceus.
SÃO PEDRO e SÃO PAULO
CELEBRADOS NO DIA 29 DE JUNHO
A Festa de São Pedro, celebrada juntamente com a Festa de São Paulo, no dia 29 de Junho, é uma das mais antigas e importantes comemorações do Ano Litúrgico. Estes dois Santos testemunharam a sua fidelidade a Jesus Cristo com o martírio. Eles introduziram o Cristianismo em Roma e são considerados os pilares que sustentam a Igreja.
São Pedro, um homem simples, pescador na Galiléia, foi chamado a ser apóstolo de Jesus Cristo, que depois o escolheu para ser o primeiro Papa da Igreja.
São Paulo foi escolhido para ser apóstolo de Jesus Cristo e levar o Seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o "Apóstolo dos gentios".
São Pedro e São Paulo, juntos fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.
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Encontros de Catequese
terça-feira, 21 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Santíssima Trindade
Só existe um Deus, mas n'Ele há três Pessoas divinas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo
O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Deus se revelou como Pai, Filho e Espírito Santo. Foi Nosso Senhor Jesus Cristo quem nos revelou este mistério. Ele falou do Pai, do Espírito Santo e d'Ele mesmo como Deus. Logo, não é uma verdade inventada pela Igreja, mas revelada por Jesus. Não a podemos compreender, porque o Mistério de Deus não cabe em nossa cabeça, mas é a verdade revelada.
Santo Agostinho (†430) dizia que: “O Espírito Santo procede do Pai enquanto fonte primeira e, pela doação eterna deste último ao Filho, do Pai e do Filho em comunhão” (A Trindade, 15,26,47).
Só existe um Deus, mas n'Ele há três Pessoas divinas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Não pode haver mais que um Deus, pois este é absoluto. Se houvesse dois deuses, um deles seria menor que o outro, e Deus não pode ser menor que outro, pois não seria Deus.
A Trindade é Una. “Não professamos três deuses, mas um só Deus em três Pessoas: “A Trindade consubstancial” (II Conc. Constantinopla, DS 421). “O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto é, um só Deus por natureza” (XI Conc. Toledo, em 675, DS 530). “Cada uma das três pessoas é esta realidade, isto é, a substância, a essência ou a natureza divina” (IV Conc. Latrão, em 1215, DS 804).
A Profissão de Fé do Papa Dâmaso diz: “Deus é único, mas não solitário” (Fides Damasi, DS 71). “Pai”, “Filho”, “Espírito Santo” não são simplesmente nomes que designam modalidades do ser divino, pois são realmente distintos entre si: “Aquele que é Pai não é o Filho, e aquele que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou o Filho” (XI Conc. Toledo, em 675, DS 530). São distintos entre si por suas relações de origem: “É o Pai que gera, o Filho que é gerado, o Espírito Santo que procede” (IV Conc. Latrão, e, 1215, DS 804).
A Igreja ensina que as Pessoas divinas são relativas umas às outras. Por não dividir a unidade divina, a distinção real das Pessoas entre si reside unicamente nas relações que as referem umas às outras:
“Nos nomes relativos das Pessoas, o Pai é referido ao Filho, o Filho ao Pai, o Espírito Santo aos dois; quando se fala destas três Pessoas, considerando as relações, crê-se todavia em uma só natureza ou substância” (XI Conc. Toledo, DS 675). “Tudo é uno [n'Eles] lá onde não se encontra a oposição de relação” (Conc. Florença, em 1442, DS 1330). “Por causa desta unidade, o Pai está todo inteiro no Filho, todo inteiro no Espírito Santo; o Filho está todo inteiro no Pai, todo inteiro no Espírito Santo; o Espírito Santo, todo inteiro no Pai, todo inteiro no Filho” (Conc. Florença, em 1442, DS 1331).
Aos Catecúmenos de Constantinopla, S. Gregório Nazianzeno (330-379), “o Teólogo”, explicava: “Antes de todas as coisas, conservai-me este bem depósito, pelo qual vivo e combato, com o qual quero morrer, que me faz suportar todos os males e desprezar todos os prazeres: refiro-me à profissão de fé no Pai e no Filho e no Espírito Santo. Eu vo-la confio hoje. É por ela que daqui a pouco vou mergulhar-vos na água e vos tirar dela. Eu vo-la dou como companheira e dona de toda a vossa vida. Dou-vos uma só Divindade e Poder, que existe Una nos Três, e que contém os Três de maneira distinta. Divindade sem diferença de substância ou de natureza, sem grau superior que eleve ou grau inferior que rebaixe [...]. A infinita conaturalidade é de três infinitos. Cada um considerado em si mesmo é Deus todo inteiro [...]. Deus os Três considerados juntos. Nem comecei a pensar na Unidade, e a Trindade me banha em Seu esplendor. Nem comecei a pensar na Trindade, e a unidade toma conta de mim (Or. 40,41).
O primeiro Catecismo, chamado "Didaqué", do ano 90 dizia: "No que diz respeito ao Batismo, batizai em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo em água corrente. Se não houver água corrente, batizai em outra água; se não puder batizar em água fria, façais com água quente. Na falta de uma ou outra, derramai três vezes água sobre a cabeça, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Didaqué 7,1-3).
São Clemente de Roma, Papa no ano 96, ensinava: "Um Deus, um Cristo, um Espírito de graça" (Carta aos Coríntios 46,6). "Como Deus vive, assim vive o Senhor e o Espírito Santo" (Carta aos Coríntios 58,2).
Santo Inácio, bispo de Antioquia (†107), mártir em Roma, afirmava: "Vós sois as pedras do templo do Pai, elevado para o alto pelo guindaste de Jesus Cristo, que é a sua cruz, com o Espírito Santo como corda" (Carta aos Efésios 9,1).
"Procurai manter-vos firmes nos ensinamentos do Senhor e dos Apóstolos, para que prospere tudo o que fizerdes na carne e no espírito, na fé e no amor, no Filho, no Pai e no Espírito, no princípio e no fim, unidos ao vosso digníssimo bispo e à preciosa coroa espiritual formada pelos vossos presbíteros e diáconos segundo Deus. Sejam submissos ao bispo e também uns aos outros, assim como Jesus Cristo se submeteu, na carne, ao Pai, e os apóstolos se submeteram a Cristo, ao Pai e ao Espírito, a fim de que haja união, tanto física como espiritual" (Carta aos Magnésios 13,1-2).
São Justino, mártir no ano 151, escreveu essas palavras ao imperador romano Antonino Pio: "Os que são batizados por nós são levados para um lugar onde haja água e são regenerados da mesma forma como nós o fomos. É em nome do Pai de todos e Senhor Deus, e de Nosso Senhor Jesus Cristo, e do Espírito Santo que recebem a loção na água. Este rito foi-nos entregue pelos apóstolos" (I Apologia 61).
São Policarpo de Esmirna, que foi discípulo de S. João evangelista, mártir no ano 156, declarou: "Eu te louvo, Deus da Verdade, te bendigo, te glorifico por teu Filho Jesus Cristo, nosso eterno e Sumo Sacerdote no céu; por Ele, com Ele e o Espírito Santo, glória seja dada a ti, agora e nos séculos futuros! Amém" (Martírio de Policarpo 14,1-3).
Teófilo de Antioquia, ano 181, confirmou: "Igualmente os três dias que precedem a criação dos luzeiros são símbolo da Trindade: de Deus [=Pai], de seu Verbo [=Filho] e de sua Sabedoria [=Espírito Santo]" (Segundo Livro a Autólico 15,3).
S. Irineu de Lião, ano 189, afirmou: "Com efeito, a Igreja espalhada pelo mundo inteiro até os confins da terra recebeu dos apóstolos e seus discípulos a fé em um só Deus, Pai onipotente, que fez o céu e a terra, o mar e tudo quanto nele existe; em um só Jesus Cristo, Filho de Deus, encarnado para nossa salvação; e no Espírito Santo que, pelos profetas, anunciou a economia de Deus [...]" (Contra as Heresias I,10,1).
"Já temos mostrado que o Verbo, isto é, o Filho esteve sempre com o Pai. Mas também a Sabedoria, o Espírito estava igualmente junto d'Ele antes de toda a criação" (Contra as Heresias IV,20,4).
Tertuliano, escritor romano cristão, no ano 210: "Foi estabelecida a lei de batizar e prescrita a fórmula: 'Ide, ensinai os povos batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo'" (Do Batismo 13).
E o Concílio de Nicéia, ano 325, confirmou toda essa verdade: "Cremos [...] em um só Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, nascido do Pai como Unigênito, isto é, da substância do Pai, Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não feito, consubstancial com o Pai, por quem foi feito tudo que há no céu e na terra. [...] Cremos no Espírito Santo, Senhor e fonte de vida, que procede do Pai, com o Pai e o Filho é adorado e glorificado, o qual falou pelos Profetas" (Credo de Nicéia).
Felipe Aquino
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